Porque é que as membranas TPO da Köster são as mais indicadas para impermeabilizações?
As membranas de impermeabilização são uma parte essencial em qualquer projeto de construção, quer se trate de uma obra nova ou de uma reabilitação.
Para se poder assistir a um desempenho notável dos sistemas de impermeabilização, é necessário conhecer de forma mais aprofundada os seus produtos e as respetivas técnicas de aplicação.
Assim, neste artigo, abordaremos as membranas de impermeabilização e, mais propriamente, as vantagens das membranas TPO da Köster em relação às membranas de PVC e às membranas betuminosas.
Continue a ler o artigo e esclareça todas as suas dúvidas em relação a estas soluções.
Membranas TPO da Köster
Ideais para utilizar em variadas aplicações, as membranas TPO da Köster são a aposta de excelência da Prudêncio para as impermeabilizações. Compostas por poliolefinas termoplásticas (daí o termo TPO – Thermoplastic Polyolefin), são aplicadas através de soldadura térmica, com sistemas robotizados.
Ao contrário da maioria das membranas de TPO que são constituídas por polipropileno (PP), o TPO da Köster é baseado em polietileno (PE), que confere maior resistência à abrasão e tração, a amplitudes térmicas, entre muitas outras vantagens.
As membranas TPO da Köster têm 10 a 25 anos de garantia, com um tempo útil de vida superior a 40 anos. Para além desta grande vantagem, outras podem ser salientadas:
- Elevada resistência aos UV’s e ao ozono;
- Resistentes à perfuração de raízes, com certificação FLL para coberturas ajardinadas;
- Resistentes a todas as condições climatéricas (certificadas para granizo);
- Resistentes a ácidos, solventes, óleos, álcool e betumes;
- Permitem aplicação direta sobre qualquer tipo de isolamento térmico;
- Refletem a luz solar;
- Reduzida manutenção.
O TPO da Köster tem também uma elevada responsabilidade ambiental, por não conter nem libertar compostos tóxicos ou perigosos para o ambiente e não incluir plastificantes e ligantes não moleculares como as membranas de PVC, sendo totalmente reciclável.
Pelas suas características gerais, foi certificada para a construção sustentável e distinguida com a classificação Ouro, a mais elevada atribuída pelo organismo alemão: Institut Bauen und Umwelt e.V. (IBU).
Membranas de PVC
Com frequência, temos sido chamados a reabilitar coberturas com membranas de PVC que têm demonstrado resultados pouco eficazes ao nível da integridade, estabilidade e da durabilidade, apresentando problemas, por vezes, muito antes do tempo expectável de vida (15 a 20 anos).
Uma das caraterísticas que contribui para a debilidade destas membranas é o facto de terem plastificantes na sua composição, que garantem flexibilidade ao PVC, que é naturalmente um material muito rígido e pouco dúctil.
Sob condições adversas – as membranas de PVC são quimicamente sensíveis ao contacto com vários produtos, como betumes, óleos, alguns isolamentos térmicos, entre outros, e não são resistentes a empoçamentos, devido aos microrganismos que neles se desenvolvem – os plastificantes migram com facilidade, levando à sua perda, causando retrações nas membranas e tornando-as rígidas e quebradiças, originando ruturas que se verificam mais rapidamente em zonas de maior stress, como nos pontos de fixação e nos remates periféricos.
Os plastificantes usados na produção das membranas de PVC são, geralmente, substâncias químicas tóxicas que geram impactos negativos durante a sua produção, uso e aplicação (notório, por exemplo, no fumo libertado na realização das soldaduras das juntas dos sistemas de impermeabilização em PVC, que afetam os aplicadores). Ao serem libertados no processo de envelhecimento das membranas, entram nos solos através da drenagem das águas pluviais contaminadas das coberturas, causando riscos ao meio ambiente e à saúde pública. Consequentemente, há uma tendência crescente em procurar alternativa ao PVC, tendo a Prudêncio deixado de aplicar esta solução há vários anos.
As membranas de PVC apresentam também uma resistência limitada aos raios solares, quando comparadas com o TPO da Köster.
Estando incluídas na família das membranas de natureza termoplástica, têm uma aplicação similar ao TPO: são sistemas de uma só camada (monocapa), unidas entre si através de soldadura térmica e recorrendo a perfis colaminados nos remates.
Ainda assim, existem diferenças importantes nos procedimentos, como no caso da temperatura das soldaduras. Nos PVC, as soldaduras são realizadas com uma temperatura do ar que anda em torno dos 400 °C, enquanto as membranas de TPO da Köster são soldadas a 620 °C.
Membranas Betuminosas
Nas membranas de betume modificado, as suas propriedades são alteradas durante o processo de fabrico pelo uso de um ou mais agentes químicos, que incluem os polímeros sintéticos que, por sua vez, conferem melhores características quando comparadas com as membranas de betume não modificadas com polímeros.
As membranas betuminosas, popularmente também conhecidas por asfálticas, são normalmente aplicadas em dupla camada (bicapa). São sistemas com um peso elevado, que implicam grandes esforços físicos nas descargas e na sua aplicação e que necessitam de maior atenção a eventuais riscos estruturais para as coberturas.
A título de exemplo, na reabilitação da cobertura do Pingo Doce de Aveiro realizada pela Prudêncio, com 21.500 m², uma solução de impermeabilização com sistema betuminoso bicamada (mínimo 3+4 kg) pesaria 150.500 kg. Mas, para o sistema em TPO da Köster aplicado, obtivemos o valor de 32.250 kg, ou seja, 1,5 kg/m², poupando a estrutura do edifício e a equipa aplicadora de uma sobrecarga de 118.250 kg /118,25 toneladas.
São sistemas com mais juntas de sobreposição e soldadura, pela menor largura dos rolos que têm 1 metro (1,5 a 2 metros de largura para os rolos TPO da Köster) e de aplicação suja, não só pela própria característica das membranas, mas também pelo uso de emulsões betuminosas para assegurar a aderência destes sistemas aos suportes. Além disso, é necessário o recurso a gás que alimenta a forte chama dos maçaricos que permite a colagem das membranas, causando perigo de incêndio e riscos de danificar materiais de acabamento como pinturas, caixilharias, quebra de vidros ou equipamentos de ar condicionado, entre outros.
A limitada resistência aos UV’s dos betumes implica a utilização de um acabamento mineral na camada aparente do sistema que, com o passar do tempo, tem tendência a soltar-se e a depositar-se nas caleiras, havendo necessidade de realizar manutenções mais frequentes para remover resíduos e pequenas plantas que se desenvolvem, evitando assim o entupimento das bocas de saída de águas pluviais ou danos nas membranas.
Pelos motivos expostos neste artigo, atualmente a Prudêncio aplica membranas de TPO da Köster em mais de 90% das suas obras.
As preocupações com a sustentabilidade e a saúde do meio ambiente e das nossas equipas levaram-nos a deixar de responder a pedidos de aplicação de sistemas em PVC.
Em obras de menor dimensão e para clientes especiais, por vezes ainda aplicamos sistemas betuminosos.
A Prudêncio é especialista em serviços de impermeabilização
A Prudêncio disponibiliza-se a colaborar na elaboração do seu projeto. Estamos aqui para o ajudar a impermeabilizá-lo da forma mais correta e segura possível.
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