Uma obra que preserva a história – Pavilhão de Macau
Neste artigo viajamos um pouco até ao passado, até à fachada das Ruínas de São Paulo, um dos monumentos mais emblemáticos de Macau.
O Pavilhão de Macau da Expo 98, que inclui uma réplica desta fachada, foi desmantelado e reconstruído no Parque Adão Barata, em Loures, em 2004.
A equipa da Prudêncio trabalhou cuidadosamente para preservar esta edificação simbólica, podendo continuar a apreciar o seu significado e a sua atual função artística.
A História
Datam do século XVI a antiga Igreja da Madre de Deus e o anexo Colégio de São Paulo, construídos pelos jesuítas em Macau.
Em 1835 um incêndio devastou este monumental conjunto arquitetónico, salvando-se apenas a imponente fachada de granito e escadaria de 68 degraus da igreja.
As Ruínas de São Paulo, como são hoje conhecidas, é um exemplo único da arquitetura barroca na China e fazem parte dos monumentos do Centro Histórico de Macau. Estão incluídas na lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO e foram classificadas, em 2009, como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo.
Nas proximidades da fachada, podem-se encontrar os vestígios arqueológicos do antigo Colégio de São Paulo, que representam um testemunho do que foi em tempos a primeira universidade de modelo ocidental no Extremo Oriente, que contava com um programa académico extenso, incluindo as disciplinas de Teologia, Matemática, Geografia, Chinês, Português, Latim, Astronomia, entre outras.
O Destino
Os edifícios são um legado do nosso passado e a sua preservação faz parte da preservação do património das nossas cidades.
Há vinte anos, na Expo 98, o Pavilhão de Macau e a sua fachada fizeram muito sucesso em Lisboa no Parque das Nações.
Apesar de ter continuado ativo durante alguns meses, toda a estrutura do pavilhão foi desmantelada e transferida, em 2004, para o Parque da Cidade, em Loures, resultado de um trabalho e cálculos minuciosos para que se adaptasse à sua nova utilização/finalidade: a Galeria Municipal Vieira da Silva.
Instalada no primeiro piso, a Galeria foi criada com o propósito de promover a democratização da arte e aproximar as pessoas dos espaços culturais, através da exposição de obras de arte de artistas reconhecidos tanto a nível nacional como internacional.
De modo a preservar a integridade deste edifício, a nossa equipa foi destacada para realizar a reabilitação da sua cobertura. Continue a ler o artigo para saber mais sobre este grande desafio!
O Desafio
A galeria apresentava vários problemas de entrada de água que resultavam das múltiplas configurações da cobertura. Esta é composta por dois blocos mais elevados ligados à consola inferior por oito áreas verticais.
Por sua vez, essa mesma consola que envolve todo o edifício apresentava, tal como as coberturas das áreas superiores, várias fragilidades comuns nas coberturas metálicas, nomeadamente:
- Descontinuidade nas caleiras, platibandas e outros elementos;
- Remates ineficazes;
- Corrosão avançada;
- Várias pontes térmicas.
O Resultado
Os edifícios podem ser facilmente danificados pelas infiltrações de água com origem nas coberturas, que causam grandes prejuízos se não forem descobertas e devidamente tratadas a tempo.
A solução de reabilitação que a Prudêncio implementou é baseada num sistema comprovado que veio proteger este edifício emblemático.
A vulnerabilidade à água das chuvas e o problema das pontes térmicas foram definitivamente resolvidas através de um sistema que garante uma total estanquidade, quer pela solução de continuidade, quer pela qualidade dos isolamentos térmicos e das membranas impermeabilizantes empregues.
Temos largos anos de experiência na impermeabilização de coberturas e estes desafios únicos motivam-nos de forma especial!
Entre em contacto connosco, sem qualquer compromisso.