Os primórdios da Impermeabilização

A procura por soluções de impermeabilização surgiu há cerca de 13000 anos relacionada com a necessidade do ser humano em encontrar meios de protecção para os seus abrigos dos elementos naturais e intempéries, como tempestades, chuvas, ventos, tentando assim melhorar a sua capacidade de resistência e sobrevivência perante os elementos da própria Natureza. Com a busca inata por protecção de si próprio, das suas construções e bens, o Homem sente a necessidade de manter as suas edificações e casas dotadas de impermeabilização. 

 

A Revolução Agrícola

Assim, nesta constante preocupação, podemos encontrar na história a utilização de importantes técnicas de impermeabilização, usadas pelo homem, que remontam à época da Revolução Agrícola após o período Paleolítico. 

 

É nessa altura da civilização, que o ser humano com a sua maior necessidade de fixação permanente nos territórios, procurando abdicar de uma vivência nómada de caçador-recolector em prol de uma maior segurança e comodidade, tenta encontrar meios/técnicas que visem a protecção dos seus excedentes agrícolas, nomeadamente o excesso de grãos das colheitas que precisavam de ser armazenados e protegidos da humidade por forma a não se deteriorarem, tornando imprescindível encontrar soluções de impermeabilização nos locais de armazenamento, que proporcionassem este novo estilo de vida. A palha, a argila e o colmo foram alguns dos primeiros materiais utilizados como impermeabilizante durante este período.

 

Também nesta época surgiram as cerâmicas, sendo que as mesmas eram revestidas a betume para as tornar impermeáveis e próprias para a drenagem e transporte de líquidos, o que até então não acontecia, impossibilitando a fixação do homem num determinado território.

 

A tentativa de descobrir um método de impermeabilização possibilitou ao homem uma melhoria muito significativa na sua sobrevivência e bem-estar. Este desenvolvimento fez com que a mesma fosse considerada uma das três mais importantes técnicas até então, conjuntamente com a carpintaria e com a alvenaria. É assim notório a importância crescente que esta técnica teve no progresso civilizacional. 

 

 

Período Neolítico

Milhares de anos mais tarde com a revolução Neolítica, para além da impermeabilização de edifícios, surge também a necessidade de proteger os materiais presentes na construção das embarcações primitivas que serviam para exploração, pesca e comércio, actividades estas fundamentais no desenvolvimento e expansão da espécie humana.

 

As madeiras e outros materiais utilizados para este fim teriam então de ser impermeabilizados, tendo sido utilizada uma emulsão de betume e turfa, por forma a garantir e reforçar as estruturas das embarcações para que as mesmas se mantivessem estáveis e apresentassem um carácter mais duradouro,  dado o desgaste que este tipo de actividade promove neste género de materiais. Deste modo foi possível utilizar os cursos de água de uma forma mais eficiente do que ocorria anteriormente.

 

 

O Antigo Egipto

No Antigo Egipto (cerca de 3600 A.C.) nas construções das pirâmides e de outras estruturas monolíticas, foi também utilizada a técnica da impermeabilização, sendo a pirâmide de Gizé o maior edifício construído em alvenaria até aos dias de hoje onde se utilizou este método. A prova da utilização de procedimentos de impermeabilização na pirâmide foi dada aquando da sua abertura no ano de 1800, data em que os arqueólogos verificam que toda a sua riqueza e estrutura interior se encontra intacta e seca incluindo os túmulos, mesmo com a frequente subida das águas das margens do rio Nilo. Estas cheias, que eram recorrentes em determinadas alturas do ano, mantinham a construção envolta de água que, no entanto, não colocou em risco o seu interior pelo facto dos Egípcios utilizarem uma técnica de impermeabilização baseada numa mistura de betume com fibra de junco, aplicada em camadas cruzadas nos blocos de calcário utilizado nas fundações. 

 

Durante a Era Egípcia também existiram outras utilizações ao nível da impermeabilização para além das construções de edifícios, nomeadamente nos sarcófagos e nas múmias. Ao utilizarem betume misturado com algumas resinas os Egípcios conseguiram que, quer os sarcófagos quer as múmias chegassem aos dias de hoje num excelente estado de conservação tendo proporcionado aos historiadores, arqueólogos e cientistas detalhes e aspectos relevantes para o conhecimento desta remota época e importante civilização.

 

 

A Era Romana

Encontramos na história também detalhes e informações históricas na Era Romana, sendo que os romanos utilizavam o método de impermeabilização nas suas construções habitacionais e edifícios públicos, nomeadamente Termas, Teatros e Anfiteatros, Aquedutos, Templos e Casas. Pelo facto do sector da construção durante o Império Romano ter construído os edifícios utilizando paredes robustas de forma a garantir a impermeabilização dos mesmos fez com que estes, pelo menos grande parte deles, tenham resistido até aos dias de hoje em excelente estado de conservação. Os romanos marcaram assim uma época pelas suas imponentes construções em que as técnicas de impermeabilização se tornaram um dos pilares fundamentais para demonstrar a sua magnitude enquanto civilização, permitindo também a transição de conhecimentos para gerações futuras.

 

A impermeabilização passa então a fazer parte essencial nas vidas e construções do ser humano de forma constante dada a sua importância em garantir uma maior qualidade, conforto, sustentabilidade, durabilidade, estabilidade e segurança.

 

 

Época Medieval

Mais tarde também foram utilizadas técnicas de impermeabilização durante a época medieval. No século XIII foi retomada a utilização de cal enquanto elemento impermeabilizante de edificações. Relativamente aos castelos, fortificações ou pequenas cidades que não protegidas geograficamente por uma colina, eram frequentemente rodeadas de fossos, que durante a sua construção tinham as suas paredes e fundo revestidos regularmente por chumbo ou um betume espesso colado por forma a garantir a sua impermeabilidade.

 

 

A Impermeabilização e o Progresso

A História da Impermeabilização fica marcada pela necessidade humana de procura por melhores condições de vida aliada ao engenho que as tornou possível pelo manuseamento de diversas matérias-primas, com intenção de aprimorar cada vez mais as técnicas, tendo as mesmas evoluído ao longo dos vários períodos históricos da civilização, permitindo ao ser humano a sua estabilidade e fixação assegurando assim o seu desenvolvimento e prosperidade.

 

Desde a construção de edifícios ao revestimento de utensílios e meios de transporte, retenção de líquidos, conservação da história das civilizações, direccionamento de águas essenciais à sobrevivência das populações entre tantas outras utilizações, fez com que a impermeabilização tivesse sempre um papel de extrema importância no sucesso e progresso do homem até aos dias de hoje.

 

Reabilitação de Cobertura – Obra da Prudêncio

 

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